Em conversa com a Inforpress, o representante da The Resort Group PLC em Cabo Verde, Victor Fidalgo, sublinhou que este é o problema que está a impedir a construção do hotel, cuja primeira pedra foi lançada no dia 12 de Fevereiro de 2015.
“As obras não arrancaram porque não foi possível reunir todas as condições. Como sabem para arrancar um projecto, a condição principal é o dinheiro. Portanto, a engenharia financeira ainda não está completa e não temos uma data para o arranque das obras”, disse sem entrar em detalhes.
Em Fevereiro de 2018, o The Resort Group PLC, promotora do projecto, assinou uma convenção de estabelecimento com o Governo e, na altura, foi anunciado que o arranque das obras seria nesse ano, dado que essa assinatura foi apontada como o elemento que faltava para se iniciar os trabalhos.
Contudo, passados mais dois anos o representante da empresa promotora do evento vem dizer que há ainda o problema financeiro a ser resolvido e que não há uma previsão para iniciar a construção.
Com um custo orçado em 45 milhões de euros, o Hilton Praia deverá gerar cerca de 150 postos de trabalho directos e terá 201 quartos, restaurantes, bares, zonas de lazer e entretenimento, piscinas gerais e privativas, SPA, health club, centro de convenção e salas de reuniões.
Para dar espaço para construção do Hotel, em Achada Santo António, nas proximidades da Assembleia Nacional e de várias representações diplomáticas acreditadas na capital cabo-verdiana, a empresa promotora construiu de raiz uma infra-estrutura para albergar a Escola de Negócios e Governo que antes funcionava no local.