Abraão Vicente diz que cabe aos membros criarem os regulamentos para começarem a lançar os editais. O financiamento insere-se na implementação da Lei do Cinema.
"Começamos a implementar a Lei do Cinema, não apenas com boas intenções, ou itens de boas vontades, ma, de facto, com aquilo que interessa neste momento aos cineastas e aos produtores em Cabo Verde que é terem, da parte do Estado, o suporte financeiro para os seus projectos de produção. Isso significa que imediatamente, a partir da primeira reunião [do órgão] podemos começar a divulgar quais as áreas, quais as temáticas, se são curtas, se são longas, se são produções, se são documentários, que vão serem financiados ", avança.
O Director Nacional das Artes, Adilson Gomes, foi empossado como coordenador do NuNaC.
O responsável declara que, com esta verba inicial, o NuNaC pode financiar muitos filmes e festivais.
"Vamos ter também de estabelecer esses critérios de financiamento entre filmes e festivais, mas acredito que 200, 300 contos ou mesmo 400 contos para alguém que tenha programado fazer um filme já é uma boa verba, ainda que o cinema seja uma área muito cara”, explica
A constituição do NuNac cumpre o que foi estipulado na primeira Lei do Cinema, dotando-se este organismo de elementos tanto do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, como também profissionais do audiovisual, da universidade, investigadores, da sociedade de gestão colectiva de direitos de autor e direitos conexos, turismo e da sociedade civil.
O NuNac tem como atribuições assegurar os procedimentos relativos à concessão de apoios financeiros no âmbito da Lei do Cinema e do Audiovisual, proceder ao apoio da aplicação e execução dos apoios atribuídos no âmbito e promover a abertura de concursos.