Segundo uma nota da embaixada de Cabo Verde em Portugal, Aristides Raimundo Lima escreveu que este livro é uma investigação de grande valia para a formação das novas gerações de cabo-verdianos que precisam de saber quem são, de onde provieram e para onde querem ir.
“Aqueles a quem cabe a responsabilidade de elaborar os curricula das escolas de todos os níveis encontrarão em Mestiçagem & Cabo-verdianidade um material de trabalho que inquestionavelmente poderá enriquecer os programas de ensino nos nossos liceus e nas universidades”, frisa.
Segundo a mesma fonte o interesse deste livro não se resume a um público académico. “Pelo contrário, a obra ora dada à estampa, escrita numa linguagem acessível e clara, pode ser lida com muito proveito por jornalistas, decisores políticos, trabalhadores da área social, responsáveis e activistas das comunidades religiosas, pais e encarregados de educação e, em geral, pelo cidadão comum e por todos aqueles que se interessam por Cabo Verde e pela Crioulidade”, sublinha Aristides Lima.
“Esta obra representa uma grande contribuição no conhecimento e debate sobre a cabo-verdianidade! São bases fundamentais para uma avaliação e formação de uma opinião racional e nacional em matéria essencial da nossa vivência como povo e de reencontro com a nossa História. O debate tem de continuar, tal como fez o autor, em bases serenas, sólidas e sábias, a bem da Nação Cabo-verdiana!”, cita José Luís Livramento, na mesma nota.
João Lopes Filho é docente universitário, investigador e escritor. Ao longo dos seus 45 anos de escrita já publicou três dezenas de livros no âmbito do ensaio, biografia e ficção.
O investigador tem, igualmente, mais de uma centena e meia de artigos insertos em revistas e jornais cabo-verdianos e estrangeiros, para além de algumas das suas produções já terem sido traduzidas para inglês, alemão e russo.
João Lopes Filho é membro fundador da Academia Cabo-verdiana de Letras, Academia Cabo-verdiana de Ciências e Humanidades, Associação de Escritores Cabo-verdianos, Pen Clube de Cabo Verde e Sociedade Cabo-verdiana de Autores, bem como da Sociedade de Geografia de Lisboa, Associação Portuguesa de Escritores, Associação Portuguesa de Museus e Associação Portuguesa de Antropologia, com as quais colabora activamente.
Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 1105 de 1 de Fevereiro de 2023.