Augusto Veiga divulgou esses dados, no âmbito do encontro entre o Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva e os jornalistas e delegados internacionais que se encontram em Cabo Verde a propósito da 9ª edição de um dos maiores festivais de música do País, o Atlantic Music Expo (AME).
“Este ano não foi maior porque estamos naquela fase de retoma, a maior delegação que tivemos foi em 2019 com 500 pessoas. É um processo e contamos, para o próximo ano, ter muito mais porque este ano a decisão de realizar o evento foi tardia, vamos começar a trabalhar na próxima edição já no início de Maio, e acreditamos que teremos um evento com mais qualidade no próximo ano”, indicou Gugas Veiga.
Sobre os desafios, indicou a organização interna e o financiamento como os que têm dificultado a realização deste grande evento, no entanto, sublinhou que apesar dos parcos recursos, a organização tem feito o uso da melhor forma dos meios disponibilizados.
“Temos de ser criativos para conseguir mais financiamentos para fazer o evento com maior qualidade e dimensão. Nós sabemos que os voos internacionais e inter ilhas estão todos cheios, os hotéis também e pela nossa estimativa o valor que é inserido no AME é inserido três ou quatro vezes mais na economia. Estamos a aguardar por um estudo para termos uma noção do que aconteceu este ano, e iremos divulgá-lo brevemente” acentuou.
De sublinhar que o AME que decorre até quinta-feira, 13, acontece graças a uma parceria público privada entre a Associação Cabo Verde Cultural, constituída por dez empresas nacionais, e o Governo, através do Fundo do Turismo, Câmara Municipal da Praia e de outras empresas parceiras.