No último dia do AME, Augusto Veiga afirmou que, ele e a sua equipa estão orgulhosos de ter conseguido organizar a 8ª edição do AME em duas cidades, Praia e Mindelo, depois de dois anos de paralisação devido à pandemia.
Num balanço que fez à RCV, Augusto Veiga disse que tanto o público como os convidados internacionais apreciaram a música que se apresentou e que os objectivos foram atingidos, apesar de muitas dificuldades que tiveram que enfrentar.
“Conseguimos agradar ao público nas duas ilhas, a actuação foi positiva, muitas pessoas nos deram os parabéns e agradeceram pela realização desse evento. Achamos que promovemos bons artistas cabo-verdianos, e os profissionais que convidamos estão muito contentes com a qualidade musical que viram durante esses dias”, assegura.
O director geral do AME sublinhou que houve boas conferências, bons workshops e uma boa participação no one on one meeting e, por isso, acredita que o AME foi positivo no geral.
Em relação à feira, frisou que este ano houve uma redução de quase 50% de participação, o que demonstra também o processo de retoma. "Mesmo no contexto da pandemia só temos que estar orgulhosos porque conseguimos realizar esse evento”.
Para Augusto Veiga será necessário repensar o futuro do AME nos próximos tempos.
De sublinhar que o último dia do AME contou com actuação da banda Marinu, Alex Aka Dutch Kalus (EUA), Bruno Capinan (Brasil), King Abid (Tunísia/Canadá), Gren Semé (França), Trakinuz e o evento foi encerrado ao som do Scuru Fitchadu e DJ Marcy de Pina.