Segundo uma nota da embaixada de Cabo Verde em Portugal, as pinceladas de Tchalé Figueira transportam-nos para um universo onde a história colonial é não só observada mas desafiada, fazendo-nos questionar as nossas percepções e realidades.
A sua arte não se limita a representações visuais, mas serve de manifesto contra desvalorizações humanas, iluminando episódios muitas vezes sombrios da história, e alertando sobre a indiferença e a amnésia colectiva.
"Esta exposição é um convite à introspecção e acção", destaca Ricardo Barbosa Vicente, curador da exposição.
Para a mesma fonte, através da obra de Tchalé, somos instigados a reflectir, questionar e, sobretudo, agir face às memórias e realidades que estas peças nos revelam.
A exposição ficará patente ao público até 12 de Janeiro de 2024.
Nascido em Mindelo, Tchalé Figueira consolidou a sua carreira artística na Suíça, emergindo como uma figura proeminente no panorama artístico global. O artista, que também se destaca na literatura, regressou a Cabo Verde em 1985 e desde então tem exposto as suas obras em diversos países.
O seu legado artístico estende-se por museus e colecções privadas em África, Europa e Américas.