Do palco, a organização avisou que devido à chuva, e porque se estava a lidar com equipamentos eléctricos e electrónicos, o bom senso mandava interromper o show, pelo menos o de Vlu que se seguia na programação.
Antes da chuva, a actuação do quarteto de divas, formado por Bertânia Almeida, Jennifer Soledade, Diva Barros e Ceuzany, arrancou com um atraso de duas horas e 20 minutos - pudera, à hora marcada para o início, 21:00, ainda havia bandas a fazer o teste de som.
Mesmo assim, à entrada, o quarteto foi recebido com aplausos, ainda que tímidos da plateia, ao som do tema “Note de Mindelo”, de B. Léza, interpretado pelas quatro cantoras.
Claro que o areal ainda não estava composto, mas é sempre assim à sexta-feira do festival.
Seguiu-se, à vez, a interpretação de vários temas e géneros do folclore musical do arquipélago da morna à coladeira, passando pela sanjon e temas do Carnaval, cabendo a Bertânia Almeida, estreia absoluta no palco do festival, abrir a interpretação de um leque de 13 músicas divididas pelo quarteto.
A saída, depois de uma hora e 13 minutos de actuação, as quatro divas juntaram-se, outra vez, agora para interpretarem, a quatro vozes, o tema “Nhas Gente”, de Biús, um momento bastante saudado pela plateia.
O alinhamento indicava a seguir a actuação de Vlu & Banda, ele que, fundador, eternizou o festival com a canção “Um Data Magna”, justamente para homenagear a edição fundadora do certame, em 1984.
Só que veio a chuva e o show de Vlu, que não actuava no festival desde a edição de 2016, começou por ficar suspensa.
Com muita água no palco e cercanias, com grande número de pessoas a regressar à cidade, a organização aguardou duas horas para avaliar a situação, contudo às 03:00 anunciou que o espectáculo iria continuar com “alguns arranjos”.