Declarações do edil mindelense, em jeito de balanço do certame que começou quinta-feira e terminou na manhã desta segunda-feira.
“Seguiremos trabalhando para apresentar, a cada ano, um melhor produto. E eu acho que há uma satisfação generalizada. Cumprimos o plano, as equipas trabalharam bem, estivemos muito próximos dos nossos patrocinadores que nos ajudaram bastante. Estamos comemorando os 40 anos com muita dignidade. Os desafios têm sido muitos, e chegar a este momento com toda essa multidão é motivo de muita alegria”, avalia.
O edil mindelense afirma que toda a logística funcionou, o que impacta na economia da ilha. Questionado sobre o orçamento do festival, Augusto Neves mantém a mesma posição e não avança números.
“Nós não falamos de números porque há toda uma equipa trabalhando nisso. Eu não digo o que eu não sei. O orçamento é ter um festival a esse nível”, afirma.
O presidente da Câmara Municipal de São Vicente diz que a edição comemorativa dos 40 anos do Baía das Gatas só foi possível graças aos patrocinadores. Foram quatro dias de música. O conjunto Kings e Dudu Araújo abriram o último dia do Festival Internacional de Música da Baía das Gatas. Este domingo, dia em que o grupo Kings completou 53 anos de música, actuou no Baía das Gatas, palco que conhece desde a primeira edição do evento, realizado a 18 de Agosto de 1984. Mick Lima, elemento do grupo, falou aos jornalistas depois da actuação e destaca a evolução do festival ao longo dos 40 anos.
“Posso dizer também que a música que cantei é da minha autoria, foi gravada há 40 anos neste mesmo palco. Um palco na altura diferente feito de andaime, tábuas e sacos. É uma sensação incrível, a evolução desde então”, diz.
Dudu Araújo esteve com o grupo Kings.
“Foi muito bom ter regressado e actuado com eles nestes 40 anos. Estou muito feliz por isso”, refere.
A 40ª edição do Festival Internacional de Música da Baía das Gatas começou na quinta-feira com a cantora brasileira Ivete Sangalo e terminou na manhã desta segunda-feira, com Elji Beatzkilla.