O artista guineense actua, segundo informações do CNAD, como um poeta das liberdades e da auto-afirmação, usando de diversas estratégias, como a apropriação, repetição, destruição e abstracção para dar corpo e forma a uma política de memória.
Em Des-Obra, Nú Barreto explora a complexidade de activar e preservar a memória colectiva, aquela que é transversal e transgeracional, em oposição à amnésia colectiva.
A exposição, que vai ser apresentada aos mindelenses na quinta-feira, 12, funciona como uma “grande instalação”, um ensaio entre o poético e o didáctico, com uma narrativa que se reinventa a partir de novas perguntas e como um “antídoto ao esquecimento”, lê-se na nota do CNAD.
Manuel Jerónimo Barreto da Costa de Oliveira, conhecido artisticamente como Nú Barreto, nasceu em 1966, em São Domingos, no norte da Guiné-Bissau.
É considerado como um dos artistas plásticos guineenses com mais relevância internacional, com participações em bienais, feiras de arte, exposições colectivas e individuais em vários países de África, Europa, América e Ásia.
Nú Barreto vive em França desde 1989, onde se graduou pela École Nationale des Métiers de Image, em 1996.
É conhecido pela versatilidade e multidisciplinaridade artística.