Augusto Veiga garante que o Governo está pronto para disponibilizar a segunda parte da verba, desde que os grupos consigam justificar o montante já recebido, no valor de 600 contos.
“Ainda não receberam os restantes 600 contos, porque ainda não justificaram aquilo que receberam antes. Pelo contrato que temos com a LIGOC, os grupos têm de justificar os 50% e, depois, nós damos o resto. Estamos prontos para pagar na quinta-feira, se justificarem a tempo e horas”, assegura.
Augusto Veiga afirma que o executivo reconhece os desafios enfrentados pelos grupos carnavalescos em São Vicente e anuncia que o financiamento para o Carnaval de 2026 já está a ser mobilizado.
“Nós, reconhecendo as dificuldades, dado que o ano orçamental começa na terceira semana de Janeiro, só nessa altura é que temos dinheiro disponível e temos de esperar que entre o dinheiro na conta do Ministério. Já conseguimos mobilizar, para finais de Agosto e início de Setembro deste ano, os 50% para a verba do Carnaval do próximo ano e, em Janeiro, iremos dar os restantes 50%. Assim, vamos melhorar o desempenho dos grupos, que poderão comprar as coisas mais cedo, mais baratas e preparar-se melhor”, assegura.
Paralelamente, entre Julho e Agosto, deverá ser realizado um fórum com foco na melhoria da organização e sustentabilidade do evento.
“Já estivemos a conversar com o presidente da Câmara, com o presidente da LIGOC. No final de Julho e início de Agosto, vamos realizar um fórum que será ‘Pensar o Carnaval’, porque realmente há muitos desafios que todos juntos temos de pensar para haver uma melhor organização dos próprios grupos, uma melhor organização financeira, porque as queixas vão continuar a existir se não melhorarmos e se não procurarmos soluções em conjunto”, refere.
Questionado sobre a questão do sambódromo, o ministro da Cultura entende que “é preciso analisar, em conjunto, todas as opções em cima da mesa para se encontrar a melhor solução.”