Segunda tranche aos grupos Carnaval de São Vicente entregue após justificação do montante já recebido - Ministro da Cultura

PorLourdes Fortes, Rádio Morabeza,5 mar 2025 12:46

O pagamento da segunda tranche de financiamento destinado aos grupos de Carnaval de São Vicente está condicionado à justificação do montante já recebido. A informação foi avançada esta terça-feira pelo ministro da Cultura, Augusto Veiga, no final dos desfiles oficiais, em resposta às críticas sobre o atraso do Governo na disponibilização das verbas para o Carnaval.

Augusto Veiga garante que o Governo está pronto para disponibilizar a segunda parte da verba, desde que os grupos consigam justificar o montante já recebido, no valor de 600 contos.

“Ainda não receberam os restantes 600 contos, porque ainda não justificaram aquilo que receberam antes. Pelo contrato que temos com a LIGOC, os grupos têm de justificar os 50% e, depois, nós damos o resto. Estamos prontos para pagar na quinta-feira, se justificarem a tempo e horas”, assegura.

Augusto Veiga afirma que o executivo reconhece os desafios enfrentados pelos grupos carnavalescos em São Vicente e anuncia que o financiamento para o Carnaval de 2026 já está a ser mobilizado.

“Nós, reconhecendo as dificuldades, dado que o ano orçamental começa na terceira semana de Janeiro, só nessa altura é que temos dinheiro disponível e temos de esperar que entre o dinheiro na conta do Ministério. Já conseguimos mobilizar, para finais de Agosto e início de Setembro deste ano, os 50% para a verba do Carnaval do próximo ano e, em Janeiro, iremos dar os restantes 50%. Assim, vamos melhorar o desempenho dos grupos, que poderão comprar as coisas mais cedo, mais baratas e preparar-se melhor”, assegura.

Paralelamente, entre Julho e Agosto, deverá ser realizado um fórum com foco na melhoria da organização e sustentabilidade do evento.

“Já estivemos a conversar com o presidente da Câmara, com o presidente da LIGOC. No final de Julho e início de Agosto, vamos realizar um fórum que será ‘Pensar o Carnaval’, porque realmente há muitos desafios que todos juntos temos de pensar para haver uma melhor organização dos próprios grupos, uma melhor organização financeira, porque as queixas vão continuar a existir se não melhorarmos e se não procurarmos soluções em conjunto”, refere.

Questionado sobre a questão do sambódromo, o ministro da Cultura entende que “é preciso analisar, em conjunto, todas as opções em cima da mesa para se encontrar a melhor solução.”

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Autoria:Lourdes Fortes, Rádio Morabeza,5 mar 2025 12:46

Editado pormaria Fortes  em  6 mar 2025 13:20

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