Em conferência de imprensa, após o jogo, Bubista disse que Cabo Verde merecia a vitória pelo que fez na segunda parte.
“Foi um jogo dividido mas não saímos contentes com o resultado porque queríamos os três pontos. Na segunda parte, pelo que fizemos, tivemos as condições para ganhar o jogo”, disse o técnico, admitindo que o adversário esteve mais forte na primeira parte.
“A caminhada para o Mundial é uma prova de resistência, ganhamos um ponto (….) tivemos que gerir os jogadores e a equipa está de parabéns pelo esforço e dedicação”, frisou.
Por sua vez, Pedro Gonçalves, defendeu que Angola , pelo que fez nos primeiros 45 minutos merecia os três pontos , reconhecendo o “bom desempenho” de Cabo Verde na etapa complementar, “principalmente nos minutos finais”.
Na ocasião, o treinador dos Palancas Negras, como é conhecida a selecção angolana, enalteceu o crescimento do combinado cabo-verdiano no contexto africano.
“A selecção de Cabo Verde acaba por ser hoje uma referência em África a nivel do trabalho , terá a suas dificuldades mas tem o seu percurso (…) tem sido regular a um nível bastante satisfatório, para bom”, notou Pedro Gonçalves .
Cabo Verde iniciou as eliminatórias africanas do Mundial’2026 com um empate a zero ante à congénere da Angola.
Em partida a contar para a primeira jornada do Grupo D, numa tarde-noite na Cidade Praia, o público praiense compareceu em massa ao Estádio Nacional, que em certas ocasiões do jogo teve direito a olas (ondas) mexicanas.
De acordo com o calendário da FIFA, Cabo Verde volta a jogar cinco dias depois, no dia 21, com a congénere da Eswatini, antiga Suazilândia, em jogo da jornada, a ser disputado no Estádio Mbombela (Nelspruit, África do Sul) às 15:00 (12:00 em Cabo Verde), num grupo que integra ainda as selecções da Líbia, dos Camarões e das Ilhas Maurícias.
A fase final do Mundial’2026 vai ser disputada de 08 de Junho a 19 de Julho de 2026 no Canada, Estados Unidos da América e México, e contará, pela primeira vez, com 48 selecções, sendo nove do continente africano, um aumento de mais quatro selecções em relação ao último mundial.
Os 54 países africanos, conforme o novo regulamento, foram divididos em nove grupos de seis selecções (grupo de A a I) e os vencedores de cada grupo classificam-se, automaticamente, para o Mundial 2026.
Os quatro melhores segundos vão disputar uma final-four onde vai ficar decidida a equipa que vai representar África numa repescagem intercontinental, que poderá aumentar para dez o número de países africanos no Mundial.