Segundo o Instituto nacional de Estatísticas, o investimento privado e o consumo privado foram os que mais contribuíram para o crescimento do PIB, com variações de 19,7% e 2,5% respectivamente.
As exportações voltaram a crescer, mas a um ritmo inferior ao verificado no ano passado. Também as importações aumentaram, situação inversa ao do ano 2015 (- 1,1%.).
Quanto a produção, segundo o INE, destacam-se as retomas da construção (5,9%), do alojamento e restaurantes (6,7%) e da imobiliária (27,2%). Destaque positivo também tiveram as agências de viagens e serviços de administração pública defesa e segurança (12,4%), saúde humana e acção social mercantil (12,4%). Em queda estiveram os ramos da industria alimentar e bebidas (- 5,8%), pesca (-40,1%) e outras industrias transformadoras (-11,7%).
Em termos globais, adianta o INE, o sector primário teve uma queda de 4,3%, o secundário um aumento de 2,8% e o terciário registou um aumento de 5,8% em relação ao ano transacto.
“A queda no sector primário deveu-se ao fraco desempenho do ramo da pesca (-40,1%). A retoma do sector secundário deveu-se ao ramo da electricidade e água (15,8) e do ramo da construção (5,9%). O crescimento no sector terciário explica-se pela retoma dos ramos de alojamento e restauração (6,7%), comercio (4,3%), imobiliária (27,2%) e actividades de serviços administrativos e de apoio aos negócios, actividades de aluguer e agências de viagens (12,4%)”, conclui o documento.