De acordo com o relatório de contas, publicado no site do banco, a carteira de crédito evidenciou um “importante” aumento em 2017.
O crédito bruto, incluindo os títulos das empresas e excluído os títulos do tesouro, as despesas de crédito vencido e juros, que em 2016 tinha registado o total de 32.916.493 contos, atingiu 38.398.118 contos em 2017, exibindo um acréscimo de 16,65%, traduzido no montante de 5.481.625 contos.
“O segmento de empresas, incluindo as obrigações das empresas, em 2017, representou 45,81% da carteira de crédito, acima da percentagem verificada em 2016 (40,66%)”, refere o documento.
Em relação ao crédito a particulares, registou um acréscimo de 6,53% (1.275.016 contos), ao passar de 19.534.111 contos, em 2016, para 20.809.127 contos, em 2017, explicado sobretudo pelo crédito habitação que, segundo a caixa, registou uma variação positiva de 6,04%, ficando pelos 13.437.945 contos.
O documento mostra, por outro lado, que o crédito para outros fins cresceu 7,42%, atingindo os 7.371.182 contos, no ano em referência.
No que se refere ao valor do crédito e juros vencidos a variação foi na ordem dos 8,72%, totalizado aproximadamente seis milhões de contos.
O segmento de particulares apresentou um rácio de crédito vencido de 15,10%, enquanto o segmento das empresas alcançou um rácio de 18,27%.
Por sua vez, o rácio de malparado ou de crédito vencido passou de 17,83%, em Dezembro de 2016, para 16,65%, em Dezembro de 2017, reflectindo-se, segundo essa instituição bancária, na melhoria da carteira.