​Director-adjunto do FMI manifesta apoio às reformas do Governo

PorExpresso das Ilhas, Lusa,16 mai 2019 7:09

Tao Zhang e Olavo Correia
Tao Zhang e Olavo Correia

O director-adjunto do Fundo Monetário Internacional (FMI), Tao Zhang, manifestou ontem o apoio ao esforço do Governo cabo-verdiano na implementação das reformas com vista ao crescimento da economia do país.

Tao Zhang falava na cidade da Praia, durante uma conferência de imprensa sobre a visita oficial que está a realizar a Cabo Verde, onde manteve vários encontros, nomeadamente com o Presidente da República e o primeiro-ministro cabo-verdianos.

Começando por elogiar os indicadores económicos do país, que são muito melhores do que os dos seus pares, Tao Zhang reconheceu que "muito mais será necessário fazer, não só reformas estruturais, como para garantir um desenvolvimento económico mais sustentável".

"Há desafios que ainda precisam de ser ultrapassados, com vista à protecção dos mais vulneráveis e para reduzir os níveis da pobreza", disse Tao Zhang, que vai estar em Cabo Verde até sábado.

Segundo afirmou, o FMI apoia as reformas que o Governo cabo-verdiano se comprometeu a implementar, nomeadamente ao nível das finanças públicas, do sector empresarial do Estado e de melhoria do ambiente de negócios.

"O FMI compromete-se a trabalhar com o país neste empenhamento", reforçou, sublinhando o "bom relacionamento" da instituição com Cabo Verde.

Por seu lado, o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, lembrou que o executivo e o FMI têm tido "um diálogo permanente" e que, actualmente, o país não necessita de qualquer apoio financeiro da parte da instituição, mas antes apoio às reformas em curso.

Olavo Correia recordou ainda que é intenção do Governo duplicar numa década o rendimento per capita e promover um crescimento da economia superior a 7%, objectivos para as quais disse contar com o apoio do FMI.

A este propósito, o governante explicou que o principal foco do executivo é a redução da dívida pública, a qual, segundo as perspectivas económicas do FMI, se situa nos 120,9%. Uma meta para a qual o Governo cabo-verdiano espera contar com o apoio do FMI.

A última missão do FMI a Cabo Verde realizou-se em Março, quando o chefe da missão da instituição, Kabediy Mbuyi, considerou que o Governo deve continuar a implementar reformas que promovam o setor privado, a criação de emprego e a redução da desigualdade social.

Então, Kabediy Mbuyi defendeu que o executivo deve apostar em medidas que contribuam para a arrecadação de mais impostos e redução das despesas públicas.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Lusa,16 mai 2019 7:09

Editado porFretson Rocha  em  10 fev 2020 23:21

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