À Inforpress, Jorge Maurício explica que o concurso para a selecção da empresa que vai prestar assistência técnica e fiscalização demorou “muito tempo” e que, depois de seleccionada, o dono da obra levou quatro meses a negociar um contrato.
“E quando há reclamação, pior ainda, são mais dois meses a aguardar a aprovação dos financiadores”, aponta a mesma fonte.
Encontra-se neste momento em São Vicente uma equipa da empresa francesa Artelia, que ganhou o concurso de assistência técnica e fiscalização, para definir o modelo de trabalho, apresentação da documentação e recolha de informação.
“Espero que o mais rápido possível tenhamos o dossier para lançamento do concurso”, estima Jorge Maurício.
“Estamos a fazer esforço para que a obra se inicie no primeiro semestre de 2020, mas depende de muita coisa, são variáveis que não dependem só do dono da obra, nem de nenhum dos intervenientes no projecto”, concretiza.
“Quanto mais intervenientes, mais difícil e mais tempo”, recorda.
Jorge Maurício garante, por outro lado, que as obras do terminal de cruzeiros, que provavelmente estarão em curso por altura da passagem por São Vicente da Volvo Ocean Race, “não vão interferir nem criar dificuldades” à regata.
O terminal de cruzeiros projectado para o Porto Grande de São Vicente terá dois berços de 400 e 350/300 metros, respectivamente, com uma profundidade máxima de 11 metros, servidos por uma gare marítima para passageiros e uma vila turística junto à marginal, com espaços comerciais.