Aumento das exportações diminui défice da balança cabo-verdiana para 26,2 ME

PorExpresso das Ilhas, Lusa,10 dez 2019 6:42

O aumento da exportação de serviços cabo-verdianos permitiu reduzir o défice da balança corrente para 26,2 milhões de euros de Janeiro a Setembro, três vezes inferior ao mesmo período de 2018, segundo o banco central.

A informação consta do comunicado do Comité de Política Monetária (CPM) do Banco de Cabo Verde, que se reuniu no final de novembro e que concluiu pela recomendação ao conselho de administração da “manutenção da atual orientação da política monetária”.

Segundo o comunicado final, a que a Lusa teve acesso, o CPM “avaliou favoravelmente” o desempenho da economia nacional, “que terá mantido uma boa dinâmica no terceiro trimestre, de acordo com a evolução dos indicadores de tendência da atividade económica”.

O documento realça igualmente “o crescimento comedido do índice de preços no consumidor, cuja taxa de variação média anual se fixou nos 1,1% em outubro”, bem como a “melhoria da balança corrente”, com um défice de 2.908 milhões de escudos (26,2 milhões de euros) nos primeiros três trimestres do ano.

“Valor três vezes inferior ao registado em período homólogo, reflexo, sobretudo, do aumento das exportações de serviços”, destaca o comunicado do CPM, que refere igualmente o aumento das reservas oficiais do país – em moeda estrangeira, necessárias para a importação de bens e matéria-prima - em cerca de 92 milhões de euros.

O CPM conclui pelo “bom desempenho da balança corrente” e pelo “crescimento significativo dos desembolsos da dívida pública externa”, o que “determinou a expansão da oferta monetária nos primeiros dez meses do ano”.

Esta conjuntura permitiu o crescimento do ‘stock’ do crédito ao setor privado em 1,8% e de redução da taxa média de juros aplicada nas operações de empréstimos na ordem dos 0,61 pontos percentuais.

A próxima reunião ordinária deste órgão do banco central cabo-verdiano está prevista para 28 de Janeiro de 2020, continuando o CPM a “monitorar” os indicadores macrofinanceiros e os factores de risco aos equilíbrios interno, como a tendência da inflação, e externo, a evolução das reservas externas oficiais, “para em caso de necessidade intervir no sentido da sua mitigação”.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Lusa,10 dez 2019 6:42

Editado porSara Almeida  em  31 ago 2020 23:21

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