Com a pandemia da covid-19, as exigências sanitárias tornaram-se ainda mais rígida e os aeroportos são encarados como estruturas fundamentais no combate à nova doença, aumentando regras de higiene e distanciamento social.
Tendo isso em linha de conta, a International Airport Council International avalia as medidas de saúde e higiene adoptadas para promover a segurança dos passageiros, frequentadores e funcionários.
Esta certificação, soube a Inforpress, avalia uma série de processos sanitários realizados pelo aeroporto em todos seus sistemas, desde acesso aos terminais, áreas de check-in, processos de segurança, portões de embarque, lojas, áreas de controlo de fronteira, de atendimento ao cliente, cuidados com bagagens, desembarque, entre outras áreas e dependências.
Conforme uma nota de imprensa assinada pela directora comercial da ASA, Selma Neves, esta certificação faz parte do programa de acreditação em matéria de segurança sanitária criado pela ACI, em parceria com a Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO, sigla em inglês).
O documento explica que o programa de acreditação visa preparar os aeroportos para transmitir segurança ao público viajante e utentes no geral, com a adopção de medidas de precaução no sentido de se reduzir qualquer risco de contágio que possa pôr em causa a sua saúde.
Ainda segundo a apostila, tratando-se de um programa que credencia os aeroportos para a retoma das actividades, com segurança, a ASA tem, também, em curso o processo de certificação dos aeroportos Nelson Mandela, em Santiago, Aristides Pereira, na Boa Vista e Cesária Évora, em São Vicente.
“Estamos confiantes de que continuaremos juntos fazendo tudo para que possamos retomar a dinâmica que outrora caracterizava os nossos aeroportos”, sublinhou Selma Neves.