Os resultados do terceiro trimestre de 2023 divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas, este resultado justifica-se basicamente pela apreciação positiva das famílias sobre a sua situação financeira nos últimos 12 meses e a evolução da situação económica do país nos últimos 12 meses, relativamente ao trimestre homólogo.
Para as famílias inquiridas, nos últimos 12 meses, tanto a situação económica do seu lar como a situação económica do país evoluíram positivamente relativamente ao trimestre homologo. Na opinião dos inquiridos, nos últimos 12 meses, tanto os preços como o desemprego aumentaram, relativamente ao mesmo período do ano 2022.
No que diz respeito à poupança, 86,5% dos inquiridos no terceiro trimestre do ano de 2023 considerou que, ainda, a actual situação económica do país não permite poupar dinheiro.
No trimestre homólogo, esse percentual foi de 93,5%, o que representa um decréscimo (7 pontos percentuais) entre os dois períodos.
“De realçar que 8,5% dos inquiridos afirmaram ser possível poupar algum dinheiro com a atual situação económica do país, sendo que, no trimestre homólogo, era de 2,1%, apresentando um acréscimo de 6,4 p.p.”, informa o INE.
Ainda segundo a mesma fonte, para os inquiridos, nos próximos 12 meses, a situação financeira das famílias e a situação económica do país deverão evoluir positivamente, face ao trimestre homólogo. Para as famílias inquiridas, tanto os preços dos bens e serviços quanto o desemprego deverão evoluir negativamente, face ao trimestre homólogo.
Cerca de 82,9 em cada 100 entrevistados afirmaram ter a certeza que não tencionam comprar um carro nos próximos dois anos.
No período em análise, 11,9% dos inquiridos afirmaram que “provavelmente sim”, irão construir ou comprar uma casa (contra 5,9% no período homólogo), representando um aumento de 6 p.p.