De acordo com o comunicado divulgado esta sexta-feira, a decisão reflecte a avaliação do banco central sobre a conjuntura económica e as perspectivas para os próximos trimestres. O BCV considera que “a manutenção das taxas de juro de referência nos níveis actuais é adequada” ao contexto interno e externo, permitindo assegurar a estabilidade de preços, a robustez do sistema financeiro e a credibilidade do regime cambial de peg fixo ao euro.
Crescimento mais moderado
A instituição aponta que a economia nacional continuou a crescer no primeiro semestre de 2025, embora a um ritmo mais moderado. O Produto Interno Bruto deverá aumentar cerca de 5,5% este ano, desacelerando para 4,8% em 2026 — um valor considerado próximo do potencial de crescimento do país.
No que toca à inflação, a taxa média anual situou-se em 2,1% em Agosto, influenciada pelo aumento dos preços nos mercados internacionais. O BCV projecta uma subida para 2,4% em 2025, antes de recuar para 1,7% no próximo ano.
Contexto internacional desafiante
O comunicado sublinha que o ambiente externo continua marcado por tensões comerciais e incertezas globais, com as principais economias parceiras de Cabo Verde a registarem crescimento moderado. Na zona euro, a inflação encontra-se alinhada com a meta do Banco Central Europeu, que tem optado por manter as suas taxas de juro inalteradas.
Taxas de referência do Banco de Cabo Verde:
Taxa Diretora (TRM): 2,50%
Facilidade Permanente de Cedência de Liquidez: 2,75%
Facilidade Permanente de Absorção de Liquidez: 2,25%
Taxa de Redesconto: 3,50%
Coeficiente das Reservas Mínimas de Caixa: 10%
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