A ASA – Aeroportos e Segurança Aérea – é a empresa pública concessionária geral dos aeroportos e navegação aérea. Tem sob a sua responsabilidade os sete aeroportos e aeródromos do país, é detentora de 100 por cento do capital da CVHandling. Tem 540 trabalhadores, que somados aos 460 funcionários da CVHandling totalizam 1000 postos de trabalho. Em 2017 movimentou mais de dois milhões e seiscentos mil passageiros e prestou serviços a mais de 40 companhias aéreas. A ASA tem um programa de investimentos, para o período 2018-2020, de cerca de 5,3 milhões de contos, cujos principais objectivos são: a melhoria do sistema ATC; a extensão da pista do aeroporto da Boa Vista e investimento contínuo nos aeroportos Sal e Praia; a iluminação/sinalização nas pistas dos aeroportos da Boa Vista, São Vicente e Fogo (sujeito a viabilidade); e a melhoria de operações em condições de visibilidade reduzida na Praia, Boa Vista, São Vicente e nos aeródromos do arquipélago. É também uma das empresas públicas na calha para ser privatizada. E é de privatizações, que falamos nesta entrevista com o Presidente do Conselho de Administração da ASA, Jorge Benchimol Duarte, mas também da competitividade dos aeroportos cabo-verdianos, da estratégia do Hub, da diversificação dos investimentos, no fundo, fazemos uma radiografia ao negócio aeronáutico de Cabo Verde.
Também neste número, Lâmpadas LED e eficiência energética: Poupança de 55% na iluminação pública. Alcindo Mota, PCA da Electra, explica nesta entrevista ao Expresso das Ilhas as vantagens do programa iniciado nas cidades da Praia e Santa Maria e que pretende modificar por completo a iluminação pública no País. Desaparecem as tradicionais lâmpadas de vapor de sódio e mercúrio e entram os LED. Depois da capital e de Santa Maria o projecto vai estender-se a outras cidades do país, até que a rede LED cubra a totalidade do território nacional.
Cooperação na saúde: Fundação Gulbenkian vai apoiar Cabo Verde no diagnóstico e tratamento do cancro. O Ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, e o administrador da Fundação Calouste Gulbenkian, Guilherme d'Oliveira Martins, assinaram esta terça-feira um protocolo de cooperação para controlo do cancro, que vai apostar essencialmente na formação especializada e reforço de equipamento clínico.
GAO: PIB cresce 4 a 5% em 2018. Grupo de Apoio Orçamental anunciou, ontem, as conclusões da sua mais recente missão a Cabo Verde. País vai receber 28,2 milhões de euros em ajuda orçamental. Valor só não é maior porque a verba do Banco Mundial continua condicionada pelo processo de privatização da TACV.
Estudo da Universidade do Minho: Descentralização para resolver as assimetrias. Com a descentralização a regressar à arena pública de debate em Cabo Verde, constata-se que as assimetrias regionais também são tema de análise além-fronteiras. Estudo da Universidade do Minho publicado na semana passada confirma o excessivo centralismo do Estado Português e sugere medidas para descentralizar a economia e desconcentrar os serviços do Estado.
No interior, a opinião de Adriana Carvalho, Novembro, mês de celebração da Universidade de Cabo Verde; de José Almada Dias, Zonas Económicas Especiais da China – lá onde tudo começou; e de Oliver Araújo, Cabo Verde e Globalização.