Destaques da edição 966

PorExpresso das Ilhas,3 jun 2020 0:06

Nesta edição, o Expresso das Ilhas destaca as novas oportunidades em momento de crise: Artesãos apostam na produção de máscaras comunitárias.

Depois de verem os seus rendimentos reduzidos para quase nada por causa da pandemia COVID-19, Zany Moreno, Maria Antónia e Graça Almeida, assim como outros artesãos nacionais, apostaram na produção e venda de máscaras comunitárias. Desta forma ajudam as pessoas a prevenirem-se deste inimigo invisível e ainda ganham algum para pagar as contas.

Também Gil Évora, Presidente da Emprofac: “O governo mostrou que com a saúde não se brinca”. A Portaria Conjunta nº 17/2020, do Ministério da Saúde e da Segurança Social e do Ministério da Indústria, Comércio e Energia, publicada no Boletim Oficial nº 53, I Série, de 28 de Abril, aprovou as directrizes para a produção e utilização das máscaras não médicas, de uso social ou comunitárias, a definição das especificações de dimensões e de materiais e ainda os requisitos mínimos ao nível de protecção e à capacidade de filtração e de respirabilidade. Três dias antes, o Decreto-Lei nº 47/2020, publicado no Boletim Oficial nº 52, I Série, de 25 de Abril de 2020, estabelecia as regras de utilização de máscaras faciais e explicava quando era obrigatório o seu uso. No início de Maio, uma nova portaria dizia que as máscaras comunitárias produzidas em Cabo Verde tinham de ser entregues à Emprofac, que assumia a competência exclusiva de distribuição. Num ápice, surgiram unidades de produção de máscaras comunitárias. Há um mês, o país produzia 5 mil máscaras comunitárias e esperava duplicar esse número. Hoje, como diz o presidente da EMPROFAC ao Expresso das Ilhas, já se fazem mais de 60 mil.

Paulo Figueiredo, Presidente da Associação cabo-verdiana de empresas de construção: “Prejuízos da paralisação serão significativos”. O presidente da Associação cabo-verdiana de empresas de construção aborda nesta entrevista ao Expresso das Ilhas a situação do sector da construção civil em Cabo Verde no contexto da crise provocada pela COVID-19. Os prejuízos, diz, serão menores que os sofridos pelo Turismo e defende que a construção vai ter um papel importante na redinamização económica de Cabo Verde.

Apenas 1,2% dos habitantes da Praia foram expostos ao vírus. A nível nacional o escalão etário mais afectado é o dos 30 a 40 anos (121 casos acumulados) embora seja de destacar igualmente o elevado número de crianças e jovens diagnosticados com a doença. Entre os 0 e os 10 anos já se registaram 31 casos e na população entre os 10 e os 20 anos há 58 casos conhecidos de infecção por COVID-19.

Serviços de saúde também vivem ‘nova normalidade’. Resposta à pandemia atrasou alguns actos médicos. Procura pelo banco de urgência diminuiu. Fim do estado de emergência permite reagendar consultas, exames e cirurgias.

Tribunais continuam parados: MpD acusa PAICV de querer travar processos que envolvem dirigentes do partido. Os Tribunais vão continuar em regime de férias judiciais, mesmo com a saída de estado de emergência em todas as ilhas, situação criada pelos votos de abstenção da oposição, que inviabilizaram a alteração da lei medidas de excepcionais.

Ainda a cultura, Novo álbum de Vasco Martins inspirado no mar de Cabo Verde. Único, dentro do panorama musical cabo-verdiano, o compositor que nega rótulos. Pode ser considerado clássico, mas pode ser também considerado como músico new age. Num caso e no outro, tem sempre a influência da música tradicional cabo-verdiana.

No interior, a opinião de João Chantre, Covid-19 & a recuperação económica; e de João Fidalgo, Covid-19. Liderança, recuperação económica e reabertura das actividades.

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Autoria:Expresso das Ilhas,3 jun 2020 0:06

Editado porDulcina Mendes  em  15 mar 2021 23:20

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