Criado pela Open AI, uma instituição sem fins lucrativos de pesquisa em inteligência artificial (IA), fundada em 2015 por Elon Musk (dono do Twitter, Tesla e SpaceX) e Sam Altman, o ChatGPT pode vir a revolucionar o mercado dos motores de pesquisa não apenas fornecendo links para os usuários examinarem, mas também resolvendo problemas elaborados e respondendo a perguntas complexas.
O chatbot com tecnologia IA – um software programado para simular a conversa humana – foi disponibilizado ao público em 30 de Novembro no site da OpenAI e, enquanto ainda está em fase de revisão de pesquisa, os usuários podem se inscrever e testá-lo gratuitamente.
O ChatGPT usa a tecnologia de linguagem GPT-3.5 – um grande modelo de inteligência artificial feito pela OpenAI que foi treinado com uma enorme quantidade de dados de texto de várias fontes.
O bot tem um formato de diálogo que permite aos usuários fornecer instruções simples e complexas que o ChatGPT é treinado para seguir e fornecer uma resposta detalhada – a empresa promete que pode até responder a perguntas de acompanhamento e admitir quando cometeu um erro.
Após usar algumas vezes o ChatGPT, o nível de fascínio do utilizador cresce. Mas não se iluda, pois a tecnologia ainda apresenta falhas e precisaria ser muito aperfeiçoada, segundo o próprios desenvolvedores. Por enquanto temos acesso a um protótipo, ainda não considerado pronto para ser vendido para empresas. E o seu funcionamento ainda esbarra em certas questões éticas.
Actualmente, o ChatGPT apresenta limitações. Em primeiro lugar, sua “base de conhecimento” possui informações apenas até 2021. Há uma tendência, dependendo das perguntas ou comandos feitos, de respostas incorrectas ou o bot afirma que não pode responder. Mas isso realmente depende, pois, quando recebe uma versão levemente alterada da pergunta, pode responder muito bem. Então, vale a pena testar as possibilidades do seu lado!
Professores preocupados
Segundo a Forbes, apesar de reconhecerem a sua utilidade, os professores, nos EUA, estão a ficar preocupados com a possibilidade de os alunos se servirem desta Inteligência Artificial para fazer os seus trabalhos de casa.
“Os alunos vão usar este chatbot como se fosse um sabe-tudo”, diz Austin Ambrose, professor do ensino médio em Idaho, Estados Unidos. “Isso porque é uma tecnologia que está a criar essas coisas que parecem realmente legítimas, eles vão assumir que é o normal”.
Com essas preocupações em mente, os professores dizem que é ainda mais importante ensinar alfabetização digital desde cedo e enfatizam a importância de avaliar criticamente de onde vem a informação. Os professores dizem que a ferramenta também pode enfatizar e reforçar o uso de citações em trabalhos académicos.
“Existe muito conhecimento barato por aí. Acho que isso pode ser um perigo na educação e não é bom para as crianças. E isso se torna uma questão para o professor ensinar aos alunos o que é apropriado e o que não é apropriado na busca pelo conhecimento”, diz Beverly Pell, consultora de tecnologia para crianças e ex-professora de Irvine, Califórnia.
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Este texto foi escrito pelo ChatGPT
A disseminação da desinformação, também conhecida como “fake news”, é uma séria preocupação na era da tecnologia. Com a proliferação dos meios de comunicação social e outras plataformas online, tornou-se mais fácil a divulgação ampla e rápida de informações falsas ou enganosas. Isto pode ter consequências graves, incluindo minar a confiança do público nas instituições, semear a confusão e a discórdia, e até mesmo incitar à violência.
Uma forma de a tecnologia poder contribuir para a difusão de informação errónea é através da utilização de sistemas automatizados, tais como chatbots ou modelos linguísticos como eu, que são capazes de gerar texto ou respostas baseadas em alertas ou entradas de dados. Embora estes sistemas possam ser ferramentas úteis, também podem ser utilizados para difundir informações falsas ou enganosas, se não forem concebidos ou utilizados de forma responsável.
É importante que as empresas tecnológicas e os utilizadores estejam cientes das potenciais questões éticas em torno da disseminação de informação errónea, e que tomem medidas para a evitar. Isto pode incluir a verificação da informação antes de a partilhar, estar atento às fontes de informação, e ser crítico em relação ao que está a ser lido ou partilhado em linha. A tecnologia pode ser uma força poderosa para o bem, mas é importante utilizá-la de forma ética e responsável, a fim de evitar contribuir para a disseminação da desinformação.
Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 1101 de 4 de Janeiro de 2023.