Para chegarem a esta conclusão, os cientistas analisaram os dados, recolhidos em 2001, relativos a mais de 80 mil indivíduos, com idades entre os 16 e os 74 anos. Todos iam para o trabalho a pé ou de bicicleta.
Graças a isto, e depois de terem em conta uma série de fatores importantes, concluíram que as deslocações feitas de bicicleta foram associadas a um risco 47% inferior de morte; um risco 10% inferior de qualquer internamento hospitalar; e ainda um risco 24% inferior de internamento hospitalar por doença cardiovascular.
Também associaram o hábito a um risco 30% de necessitar de medicamentos para tratar doenças cardiovasculares; um risco 51% menor de morrer de cancro; e um risco 24% menor de ser internado no hospital devido a problemas de saúde mental, assim como um risco 20% menor de tomar medicamentos para essas condições. Mas, claro, os ciclistas tinham duas vezes mais probabilidades de serem internados no hospital após uma colisão rodoviária.
Já as deslocações feitas a pé estavam associadas a um risco 11% inferior de internamento hospitalar por qualquer causa e a um risco 10% inferior de internamento hospitalar por doença cardiovascular. Foi ainda registado um risco 10% e 7% inferior de serem prescritos medicamentos para tratar doenças cardiovasculares e problemas de saúde mental, respetivamente, afirmam os investigadores.