No decreto, o chefe de Estado explica que as eleições legislativas estiveram inicialmente marcadas para 18 de Novembro, mas que devido a “constrangimentos de carácter político-institucionais não foi possível a mobilização a tempo dos meios técnicos, logísticos e financeiros com vista à realização das eleições na data fixada”.
“Por esse motivo, não se conseguiu realizar o recenseamento eleitoral dos potenciais eleitores em tempo útil, como pressuposto fundamental à efectivação do ato eleitoral”, acrescenta o decreto presidencial.
Hoje, o Presidente da Guiné-Bissau ouviu os partidos políticos, tendo a maior parte defendido a data de 10 de Março como a ideal para a marcação de eleições legislativas.
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que está a mediar a crise política no país, pediu na semana passada para as eleições serem marcadas antes da realização da cimeira de líderes da organização, que vai decorrer no sábado em Abuja, na Nigéria, e que as legislativas fossem realizadas até ao final de Janeiro.