“É fixada a data de 24 de Novembro de 2019 para a realização de eleições presidenciais”, refere o decreto.
A decisão do chefe de Estado guineense foi tomada imediatamente a seguir a ter ouvido os 49 partidos, com e sem assento parlamentar, a Comissão Nacional de Eleições e o Governo.
José Mário Vaz cumpre cinco anos de mandato no domingo.
Apesar de já ter marcado as eleições presidenciais, o Presidente guineense continua sem indigitar o futuro primeiro-ministro e nomear o Governo, mais de três meses depois de realizadas as legislativas de 10 de Março, algo que tem sido reclamado pela comunidade internacional.
O Presidente guineense enviou segunda-feira uma carta ao Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) para indicar um nome para o cargo e o partido deu o nome de Domingos Simões Pereira.
Apesar de não ter ganhado as legislativas com maioria – conseguiu 47 deputados dos 102 do parlamento guineense -, o PAIGC fez um acordo de incidência parlamentar e governativa com mais três partidos com assento parlamentar, conseguindo assim ter uma maioria de 54 deputados.
José Mário Vaz tem alegado um impasse na eleição da mesa da Assembleia Nacional Popular para não nomear o primeiro-ministro.