Segundo a organização, em comunicado, a missão vai reunir-se em Bissau com as autoridades e actores políticos guineenses.
A missão será chefiada pelo ministro da presidência de Conselho de Ministros da CEDEAO e chefe da diplomacia do Níger, Kalla Ankoura, e inclui o ministro de Estado da Guiné Conacri, Youssouf Kiridi Bangoura, em representação do mediador e Presidente da Guiné Conacri Alpha Condé, e do presidente da Comissão da CEDEAO, Jean-Claude Kassi-Brou.
A Guiné-Bissau vai realizar eleições presidenciais a 24 de Novembro, mas o trabalho do Governo para consolidar os cadernos eleitorais através da correcção de falhas técnicas que impediram quase 25.000 eleitores de votar nas legislativas está a provocar polémica, nomeadamente com os partidos na oposição e com alguns candidatos independentes.
O Movimento para a Alternância Democrática (Madem) e o Partido da Renovação Social (PRS), ambos na oposição, bem como a Assembleia do Povo Unido – Partido Social Democrata da Guiné-Bissau (APU – PDGB), no Governo, recusaram-se a indicar fiscais para o processo de correcção das omissões nos cadernos eleitorais, por não concordarem com a iniciativa, e têm defendido a realização de um novo recenseamento ou a sua actualização.
As eleições presidenciais estão orçadas em 5,9 milhões de euros.
O mandato do actual chefe de Estado, José Mário Vaz, candidato à sua sucessão, terminou formalmente em 23 de Junho.
A CEDEAO tem mediado a crise política na Guiné-Bissau desde 2016.