“Portugal iniciou um processo de negociações com os outros oito parceiros de língua portuguesa para explorar, no contexto da nossa cooperação na defesa, formas de reunir os acumulados conhecimentos, a fim de aumentar as capacidades de cada um dos países”, disse
O ministro afirmou, em entrevista à Lusa, que se trata de uma proposta nova de trabalho iniciada por Portugal junto dos outros países lusófonos, para a formação de militares da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Na entrevista, o governante partilhou a “expectativa de que a CPLP possa vir a ser (…) uma instituição promotora, exportadora de paz e estabilidade para outras partes do mundo”.
Desta forma, o governante português disse às Nações Unidas que os trabalhos da CPLP irão garantir que a experiência pode ser partilhada com os outros Estados-membros da ONU, que, actualmente, são 193 países.
Na sua primeira intervenção numa conferência da ONU enquanto ministro da Defesa de Portugal, João Gomes Cravinho defendeu que os objectivos estabelecidos a nível mundial, no quadro das Nações Unidas, só serão realmente cumpridos com soluções multilaterais “tangíveis” e “reafirmadas”.