As Nações Unidas organizam, hoje, uma conferência de alto-nível para discutir a situação humanitária no Sahel, em parceria com a Dinamarca, Alemanha e União Europeia.
Para prestar ajuda humanitária até o final do ano e em 2021, as Nações Unidas necessitam de um financiamento de 2,4 m milhões de dólares.
Na região, a violência e a insegurança levaram 7,4 milhões de pessoas a uma situação de fome aguda. Em apenas dois anos, o número de pessoas deslocadas aumentou de 70 mil para quase 1,6 milhões.
Numa mensagem sobre o encontro, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirma que “a situação no Sahel Central está num ponto de ruptura.” Para ele, o território “é um microcosmo de riscos globais convergindo numa região.”
O secretário-geral diz que “soluções de longo prazo virão por meio do desenvolvimento sustentável, da boa governança e da igualdade de oportunidades para todos, especialmente os jovens”, mas avisa que “isso não vai acontecer durante a noite.”
Enquanto isso, o chefe da ONU afirma que a comunidade internacional “pode evitar que a crise se torne mais mortal e mais cara no futuro.”