O juiz sul-africano Pite Koen disse que o tribunal manterá a sessão virtual até ordem em contrário.
A defesa de Zuma insiste na presença em tribunal do antigo chefe de Estado.
O caso de alegado suborno, com 20 anos, envolve Zuma e o fabricante francês de armamento, Thales. Zuma, que foi Presidente entre 2009 e 2018 enfrenta 18 acusações relacionadas com o caso, incluindo fraude, corrupção, lavagem de dinheiro e extorsão, relacionadas com a compra de equipamento militar a cinco empresas de armamento europeias, em 1999, quando era vice-Presidente do país.
O julgamento decorrerá no Tribunal Superior, em Pietermaritzburg, a capital da província de KwaZulu-Natal, leste do país, uma das cidades mais atingidas na última semana pela onda de saques e violência que provocaram mais de 200 mortos.
O antigo Presidente sul-africano será ouvido por videoconferência, a partir da prisão, em Estcourt, KwaZulu-Natal, onde se encontra a cumprir uma pena de 15 meses por desrespeito ao Tribunal Constitucional, a mais alta instância judicial no país, decisão que originou os violentos protestos no país.
O fabricante francês do sector da Defesa enfrenta também acusações de corrupção e branqueamento de capitais. Tanto Zuma, como o grupo Thales sempre negaram as acusações.