De acordo com um comunicado da Presidência egípcia, os dois políticos sublinharam a necessidade de "o círculo de conflito não se expandir" para "evitar cair-se numa guerra regional abrangente" que teria graves repercussões na segurança e nas capacidades de todos os países e povos da região.
Neste contexto, El Sisi apelou à "prossecução e intensificação dos esforços internacionais" com vista a um cessar-fogo em Gaza e no Líbano, à cessação das violações e dos ataques na Cisjordânia e à prestação de ajuda humanitária urgente e suficiente para pôr termo ao sofrimento crescente dos civis.
O chefe da diplomacia iraniana iniciou no passado dia 04 de Outubro uma série de visitas que o levou até agora ao Líbano, Arábia Saudita, Qatar, Omã e Iraque, no quadro do agravamento das tensões entre o Irão e Israel.
Na quarta-feira, o ministro do Irão visitou a Jordânia e depois do Egipto deve deslocar-se à Turquia.
Em resposta ao assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrala, e do dirigente do Hamas, Ismail Haniyeh, o Irão lançou dezenas de mísseis balísticos contra Israel no dia 01 de Outubro, tendo Telavive afirmado que vai responder.
Hoje, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irão, general Hosein Salami, avisou que Teerão vai responder "dolorosamente" se Israel atacar alvos iranianos dentro ou fora do território nacional.