Num contexto marcado pela agitação, divisões sociais e persistentes desafios económicos e ambientais, a ONU defende a continuação da busca por “valores que unem, em vez de dividir”. Neste cenário, a esperança é apontada como uma “força profundamente poderosa e universalmente ressonante”.
O secretário-geral, António Guterres, tem sublinhado que as próprias Nações Unidas são um produto da esperança.
A data foi proclamada pela Assembleia Geral para destacar a esperança como um princípio orientador para indivíduos, comunidades e nações. A resolução do órgão sobre o tema recorda os valores da Carta das Nações Unidas e da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Sublinhando a paz, a dignidade, a tolerância e o progresso partilhado, a decisão cita iniciativas como o Dia Internacional da Consciência, ao destacar o papel essencial da esperança na promoção do bem-estar, do respeito mútuo, da estabilidade social e do desenvolvimento sustentável.
Neste Dia Internacional da Esperança, a ONU convida o mundo à acção, apelando aos Estados-membros, entidades regionais e internacionais, sociedade civil e cidadãos para que cultivem ambientes onde a esperança possa florescer.
Entre os esforços destacados para promover a inclusão, a empatia e a resiliência estão a educação pública, campanhas de sensibilização, acções comunitárias, actos de gentileza e a promoção do perdão e da reconciliação.