O plano foi apresentado pelo Comissário da UA para a Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Ambiente Sustentável, Moses Vilakati, e pela Comissária europeia para o Ambiente, Resiliência à Água e Economia Circular Competitiva, Jessika Roswall.
A transição das economias africanas para um modelo circular, reduzindo os resíduos, promovendo a reutilização de recursos e incentivando a reciclagem é o foco desta iniciativa.
Além de estar integrado na Agenda 2063 da UA, o plano foi desenvolvido com o cofinanciamento e o apoio técnico da União Europeia e está alinhado com o Pacote de Investimento do Portal Global Europa-África e parcerias internacionais.
O CEAP está focado em “setores prioritários, incluindo a agricultura, as embalagens, a energia, a construção, a indústria transformadora, a eletrónica, a tecnologia, bem como as indústrias da moda e dos têxteis”, segundo um comunicado conjunto dos dois blocos.
“Através desta colaboração com a UE, estamos a preparar o terreno para um futuro ecológico, inclusivo e resiliente. Este plano representa uma oportunidade única para África liderar a economia circular global e enfrentar os desafios das alterações climáticas", disse o comissário da UA, Moses Vilakati.
Por sua vez, a comissária Jessika Roswall afirmou que o CEAP permite “alcançar um desenvolvimento sustentável e construir um futuro mais forte tanto para África como para a Europa".
Para além dos dois blocos apoiarem a implementação do plano ao fornecer assistência financeira, conhecimentos técnicos e recursos de reforço de capacidades, o objetivo é que o CEAP sirva de “motor de transformação do crescimento económico sustentável em todo o continente”, sustentam.
Desta forma, a UA pretende ainda atrair apoio adicional de parceiros internacionais, incluindo bancos de desenvolvimento e o sector privado, para impulsionar o sucesso do CEAP.
O CEAP foi lançado à margem da Conferência Ministerial Africana sobre o Ambiente, com a presença dos Ministros Africanos do Ambiente, de representantes das Comunidades Económicas Regionais, das Agências das Nações Unidas, do setor privado e das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME), que apresentaram as suas iniciativas de economia circular.