Ulrika Richardson, que discursava esta quarta-feira, na cerimónia do lançamento do II Plano Nacional de Acção para os Direitos Humanos e Cidadania, disse que deixa Cabo Verde com “boas memórias", sobretudo a nível do trabalho realizado para o reforço dos direitos humanos.
“De facto, os direitos humanos têm sido um fio condutor, sempre na minha vida, mas sobretudo no meu trabalho aqui em Cabo Verde. Desde o início, trabalhamos juntos com a Comissão Nacional dos Direitos Humanos e Cidadania (CNHDC) e com outras instituições, toda a questão da protecção da criança, da violência baseada no género, dos direitos de pessoas que vivem com deficiência, pessoas que têm HIV”, indicou.
Foram registados muitos ganhos, mas ainda há muito por fazer, nomeadamente ao nível do combate à morosidade da justiça, que na sua perspectiva deve ser uma “prioridade contínua”.
“Sem um sistema de justiça sólido, eficiente, eficaz e imediato os planos não terão os impactos necessários. Sabemos que em toda a parte do mundo há avanços, mas há terríveis violações a acontecerem a cada dia e que nos preocupam”, disse.
Cabo Verde pode continuar a contar com o apoio das Nações Unidas e o seu engajamento pessoal.
“De facto, deixo Cabo Verde com muitas boas memórias, sobretudo, nesse trabalho na área dos direitos humanos. Tem sido um prazer e um privilégio servir Cabo Verde”, acrescentou Ulrika Richardon.