João Olímpio explica que, além de formar voluntários para ajudarem a proteger a reserva florestal, é necessário que se promova, igualmente, acções de sensibilização das populações, de controlo das queimas e limpeza da floresta.
Essas iniciativas, segundo diz, fazem com que haja menos incêndios florestais no Planalto Leste, sítio que, adianta, é conhecido como sendo “o coração” de Santo Antão.
O perímetro florestal do Planalto Leste foi, nos últimos dias, alvo de dois incêndios, ambos nas proximidades de Esponjeiro, que consumiram cinco hectares da floresta, situação que “preocupa” o edil do Porto Novo, que presidiu à abertura da formação, com duração de duas semanas.
Segundo o autarca, pretende-se com a formação criar um corpo de bombeiros voluntários no Planalto Leste, um projecto de “grande importância” para a localidade e, a seu ver, “fundamental” que a população local tenha a consciência da necessidade de se preservar a floresta.
Aníbal Fonseca defende a necessidade de dotar Santo Antão de meios para responder aos incêndios florestais e a outras calamidades, como inundações. Por outro lado apela a população que “comportamentos cívicos adequados” e esteja consciente da necessidade de se proteger a floresta.
O autarca lembra que o Planalto Leste tem sido alvo de incêndios muito graves, com impacto negativo a nível ambiente, paisagístico e económico.
Em relação à limpeza da floresta, o presidente da Câmara do Porto Novo diz estar a dialogar com o Ministério da Agricultura e Ambiente sobre essa necessidade.