Segundo Irina Spencer, que falava em declarações a propósito do programa elaborado pelo Ministério da Saúde para assinalar a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que decorre de 01 a 07 de Agosto, o objectivo é mostrar a importância do aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses da vida de uma criança.
A iniciativa, que decorre sob o lema “Amamentação: A base para a vida”, tem como propósito, informar sobre o modo como a amamentação está ligada à boa nutrição, segurança alimentar e redução da pobreza.
“O lema da Semana Mundial do Aleitamento Materno foca-se este ano na prevenção da malnutrição em todas as suas formas, na garantia da segurança alimentar mesmo em tempos de crise e na quebra do ciclo da pobreza”, sublinha.
Nesse contesto, apela às mães a assumirem outra "atitude" sobre o aleitamento, porque a prática protege as crianças de várias doenças, reduz a morbidade e a mortalidade, e beneficia o meio ambiente.
Além desses benefícios, Irina Spencer esclarece que o aleitamento materno reduz os índices de obesidade infantil, infecções digestivas e respiratórias, alergias alimentares, potenciais doenças cardíacas e diabetes.
O Ministério da Saúde através do Programa Nacional de Nutrição, dos hospitais e centros de Saúde, em parceria com o Unicef, vai realizar actividades de sensibilização voltadas para as mães, pais e comunidade.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o aleitamento materno deve começar já na sala de parto e seja exclusivo e em livre demanda (o bebe mama a quantidade que quer, quando quer) até ao sexto mês de vida e se estenda até os 2 anos ou mais.
A Semana Mundial de Aleitamento Materno é uma estratégia idealizada pela Aliança Mundial para Acção em Aleitamento Materno (WABA) criada em 1992 e ocorre em cerca de 150 países.