Em conferência de imprensa, o Ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, recordou que o tema da cobertura universal de saúde, que estará em análise, envolve várias questões.
“Que ninguém fique para trás, que haja possibilidade de realmente melhorar, diminuir as barreiras de acesso aos cuidados de saúde, mas cuidados de saúde com qualidade, esse é um aspecto fundamental da cobertura", resumiu.
Igualmente em cima da mesa, a questão das emergências sanitárias.
"Tema muito importante que se põe ao nosso continente. Basta lembrar um pouco aquilo que se passou e que continua havendo algum problema em relação a epidemia do ébola", acrescentou.
Arlindo do Rosário disse também que o Fórum Africano de Saúde será uma oportunidade de partilha com outros países da região das boas práticas já seguidas por Cabo Verde, referência em muitas áreas.
“Cabo Verde tem resultados satisfatórios, muito bons no que diz respeito à cobertura universal de saúde. Há um conjunto de objectivos que estão sendo alcançados, nomeadamente a eliminação da transmissão vertical do VIH para 2020, a eliminação da transmissão autóctone do paludismo. Um conjunto de objectivos possíveis", antecipou.
O II Fórum Africano de Saúde da OMS visa fornecer uma plataforma onde novas parcerias, iniciativas e programas possam ser forjados, para criar mudanças significativas por melhores cuidados de saúde. São esperados mais de 600 participantes, incluindo trinta finalistas do concurso de inovação “Aproveitar Soluções Inovadoras”.