Segundo a Inspecção Geral das Actividades Económicas (IGAE), no quadro das intervenções realizadas durante esta semana foram destruídos cerca de 16 mil litros de calda de açúcar, 1.800 litros de recalda, 250 litros de água-pé e 250 litros de aguardente produzido com calda de açúcar nos referidos municípios.
De acordo com a mesma fonte, esses produtos são misturados com cabeça destilado para produzir um novo aguardente, que normalmente contém ácido acético, cobre, metanol e carbomato de etila.
Quanto as soluções de açúcar, cerca de 16 mil litros, que normalmente é introduzido um pouco de calda de cana na condição de fermento, explica a IGAE que no seu preparo foi usado cerca de 1.600 quilogramas de açúcar.
Ainda ontem, no âmbito da apreensão da “garrafinha” a IGAE apelou à sociedade para denunciar toda a prática de recolha de garrafinhas, utilizados por alguns produtores para colocar aguardentes de “recalda e açúcar”, pondo em causa a saúde pública.
De acordo com a IGAE, as operações de fiscalização conjuntas irão continuar diariamente no terreno até ao final do ciclo de produção da aguardente de 2019, visando garantir a legalidade da produção, a qualidade do grogue e sua valorização e a garantia da saúde pública.
Por outro lado, informou que um supermercado no Platô, na Cidade da Praia, foi encerrado temporariamente, por falta de condições de higiene, presença de praga e por comercialização de carnes descongelados, colocando em risco a saúde dos consumidores, que, entretanto, depois de suprir as irregularidades a sua actividade foi retomada.
A IGAE é órgão da polícia criminal, encarregue de promover acções preventivas e repressivas em matéria de infracções anti-económicas e contra a saúde pública.
Conta, actualmente, com delegações nas ilhas de São Vicente e do Sal, permitindo, assim, dar respostas, de forma mais célebre, nas suas actuações no território nacional.