Conforme nota da Emprofac, divulgada na sua pagina de Facebook, o apoio solidário será feito com diversos tipos de medicamentos, entre os quais analgésicos, anti-inflamatórios, anti-bacterianos, anti-histamínicos e outros.
A Emprofac indica que a campanha conta com a participação da empresa portuguesa FHC Farmacêutica, que também se solidarizou com as vítimas da Cidade da Beira e aderiu à iniciativa.
“Todos os medicamentos recolhidos serão entregues ao Programa “Beira no Coração” que os fará chegar aos seus destinatários na Cidade da Beira”, diz a nota.
De acordo com a entidade, o programa foi uma iniciativa da Primeira-dama de Cabo Verde, Lígia Fonseca, e foi desenvolvido conjuntamente com várias instituições, organizações e personalidades do mundo artístico e empresarial, para traçar um plano de intervenção pós-crise.
A passagem do ciclone Idai em Moçambique, no Zimbábue e no Malauí fez pelo menos 786 mortos, nos três países, e afectou 2,9 milhões de pessoas nos três países, segundo dados das agências das Nações Unidas.
Moçambique foi o país mais afectado, com 468 mortos e 1.522 feridos já contabilizados pelas autoridades moçambicanas, que dão ainda conta de mais de 127 mil pessoas a viverem em 154 centros de acolhimento, sobretudo na região da Beira, a mais atingida.
As autoridades moçambicanas adiantaram que o ciclone afectou cerca de 800 mil pessoas no país, mas as Nações Unidas estimam que 1,8 milhões precisam de assistência humanitária urgente.