A nova organização reuniu, desde há alguns meses, as marcações de consultas, análises e outros exames, todos na Central de Consultas, medida que, segundo a utente Filomena Silva, não tem servido aos utentes “e só trouxe problemas”.
“Então uma pessoa quer marcar uma consulta ou uma análise, vem às oito horas e só consegue despachar-se depois do meio-dia, treze horas, perdendo até um período do dia no trabalho”, lança, pedindo a revisão da medida.
“É uma tremenda perda de tempo, que tem trazido muitos constrangimentos aos sanvicentinos", alerta.
Ricardino Coelho também é da mesma opinião e considera que o funcionamento do sistema de marcações está “bem pior”, em comparação ao período em que estas eram feitas em sectores diferentes.
“As pessoas vêm para cá, até com crianças, e ficam horas e horas à espera para marcar uma consulta ou uma análise que depois espera-se mais de um mês para serem feitas”, diz o utente.
João Andrade, bem mais crítico, acredita que a situação está “bem montada” para direccionar as pessoas ao privado.
“Ficamos aqui horas e horas à espera, desistimos e vamos para clínicas privadas”, advoga
Aguarda-se para esta terça-feira uma reacção do Hospital Baptista de Sousa às queixas dos utentes.