A campanha começa este fim-de-semana e decorre até ao próximo dia 4 de Setembro e terá um custo superior a 3 mil contos, anunciou hoje a Câmara Municipal da Praia numa conferência de imprensa em conjunto com a Associação Bons Amigos.
A campanha vai abranger não só a Achada de Santo António como também Palmarejo, Cidadela, Palmarejo Baixo e Plateau.
"Apelamos aos moradores da Achada de Santo António para colaborarem connosco", pediu Eveline Pereira, directora de ambiente e saneamento em substituição da Câmara Municipal da Praia.
"Queremos saber o número de cães que tem dono e dos que não têm dono", acrescentou.
A partir de dia 12 começa a campanha de castração e desparasitação daqueles animais. "Pedimos aos moradores destes bairros onde decorre a campanha, para que levem os cães à Escola Técnica" da Achada de Santo António onde vai decorrer a campanha.
Quanto aos cães que vivem na rua, Eveline Pereira, garantiu que a "Câmara e a Associação Bons Amigos farão a captura, a castração e a desparasitação".
A campanha, para além da parte de castração e desparasitação dos animais, vai incluir "uma campanha de sensibilização da população", anunciou aquela responsável da CMP. "Nós sabemos que o problema que temos com os cães de rua deve-se a comportamentos desadequados da população. Há pessoas que dizem que têm cães mas não os têm dentro de casa. Outro problema que temos é o dos guardas que adoptam cães mas deixam-nos nas ruas e não assumem a responsabilidade", continuou Eveline Pereira.
Quanto à electrocussão dos cães que vivem nas ruas da capital, Madueno Cardoso pediu maior responsabilidade às pessoas que vivem na Praia e apelou a que todos os cães sejam levados para ser castrados "de forma a reduzir a população canina" e "para que, no futuro, a Câmara Municipal não tenha que tomar essa medida de electrocutar" os cães.
"Ninguém quer que a Câmara continue com isso", garantiu Madueno Cardoso, "mas se formos só nós a fazer a nossa parte e se a sociedade civil não fizer a sua este trabalho não dá em nada"