Ao discursar na cerimónia de tomada de posse, o novo comandante apontou a operacionalidade e a formação dos militares “como prioridades”.
Segundo Alberto Teixeira, o objectivo centra-se na formação técnica e profissional.
“Acreditamos que há muito trabalho pela frente. Daremos uma atenção especial à operacionalidade das tropas e à sua formação que, neste quadro, merecerá de nós toda a dedicação a formação técnico-profissional, no âmbito do programa Soldado Cidadão (...) Iremos aprofundar a ligação com a sociedade, construindo no dia-a-dia o reconhecimento que os militares merecem junto dos cabo-verdianos, fruto de uma natural presença junto da população”, afirma.
O recém-empossado destaca a importância de consolidar os ganhos na instituição e na identificação e resolução dos “aspectos menos conseguidos”
“Urge insistir no desenvolvimento e na consolidação dos ganhos obtidos e na identificação dos aspectos menos conseguidos e, a partir daí, agregar vontades e desenvolver as sinergias que permitam encetar os necessários ajustamentos ou alterações, lá onde, criticamente, isso venha a impor-se como algo incontornável”, sublinha.
A cerimónia foi presidida pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (CEMFA), Anildo Morais, que fala em momento de viragem e destaca a importância de se adaptar as forças militares ao contexto e desafios actuais
“As Forças Armadas se encontram num momento de viragem em que será necessário abraçar novos desafios, aumentar os níveis de operacionalidade e de preparação, para enfrentar as ameaças modernas, e cumprir as missões que nos incubem a Constituição e as leis da República”, aponta.
O tenente-coronel José Rui Neves fez esta semana a passagem de comando da 1ª Região Militar. José Rui Neves disse que deixava o cargo com o sentido de “dever cumprido”, mas acreditava que seria possível fazer muito mais, com "melhores condições”.