Miguel Ângelo da Moura destaca as intervenções que têm sido feitas nos furos, para aumentar a capacidade de produção e distribuição, "apesar da seca".
O responsável indica ainda intervenções que foram feitas directamente para as entidades gestoras, apontando alguns exemplos.
"No Fogo temos a Águabrava que está com uma regularidade muito satisfatória. Veja-se as outras entidades gestoras, atá mesmo a Águas de Santiago que passou por uma situação difícil e que agora está a melhorar progressivamente a sua capacidade de disponibilizar água aos cidadãos. Tem havido grandes investimentos, e este ano de 2020 vai haver ainda aumento dos investimentos no sector da água. Só para se ter uma ideia, 6,9 % do Orçamento do Estado é para água e saneamento em 2020", avança.
No que diz respeito ao relatório anual, Miguel Ângelo da Moura diz que o documento apresenta uma evolução muito significativa nos serviços e na qualidade dos mesmos, ao nível da água e saneamento, o que vai permitir aos decisores políticos e administradores das entidades gestoras tomarem decisões de investimento.
" Esse relatório conclui basicamente uma evolução na prestação de serviços. Podemos considerar que há evolução na quantidade de água que é prestada aos cidadãos, na melhoria da qualidade dos serviços de esgotos também, ou seja na acessibilidade e no acesso. O relatório mostra uma evolução significativa desde 2015 quer era um [ano] piloto, até 2018, e contamos que 2019 - [relatório] que vai sair em 2020 - já se consiga mostrar as políticas públicas que são postas nesse sector e a evolução prática dessas políticas públicas", explica.
O RASAS-CV enquadra-se na reforma do sector e no Plano Estratégico Nacional de Água e Saneamento e foi elaborado pela Agência Nacional de Água Saneamento (ANAS) e Agência de Regulação Multissectorial da Economia (ARME), com o financiamento da cooperação Luxemburguesa.