Num documento de cinco páginas, socializado com associações turísticas e dirigentes de estabelecimentos turísticos, o Governo, através dos Ministérios do Turismo e da Saúde, sugere que os estabelecimentos tenham uma reserva estratégica de equipamentos de protecção individual dos trabalhadores e que adquiram, “rapidamente”, um stock de materiais de limpeza de uso único.
O Governo pede ainda que sejam colocados dispensadores de solução anti-séptica de base alcoólica em cada piso e que sejam ministradas formações de treino sobre o COVID-19 a todos os grupos profissionais nas diversas áreas do hotel ou do alojamento.
Além disso, o documento sugere a criação de um local para “isolar uma ou mais pessoas que possam ser detectadas como casos suspeitos ou casos confirmados do COVID-19” e a “desinfecção e lavagem das piscinas” em caso de uso por um doente.
Entre outras medidas, o documento propõe que os estabelecimentos hoteleiros e de alojamento definam duas equipas, sendo “uma para fazer a remoção da roupa e fazer as camas e outra para fazer a limpeza”, actividades que, acrescenta, “devem ser feitas em dois tempos de intervenção espaçados”.
No entanto, ressalva que a farda desses profissionais não deve ser lavada em casa, mas sim na lavandeira do hotel, a elevadas temperaturas.
Cabo Verde não regista, até ao momento, nenhum caso confirmado de infecção pelo coronavírus.