Conselho de Concertação Social reúne com os parceiros na terça-feira

PorDulcina Mendes,20 mar 2020 14:34

O Governo irá reunir com os parceiros na próxima terça-feira, 24, para discutir e avaliar as condições de vida dos trabalhadores cabo-verdianos. Manutenção dos postos de trabalho é a prioridade da UNTC-CS.

A reunião foi anunciada esta sexta-feira, pela secretária-geral da UNTC-CS, em conferência de imprensa para falar da pandemia do novo coronavírus. 

Joaquina Almeida disse que vai levar para essa reunião as preocupações dos trabalhadores, sobretudo os que estão em risco de desemprego. “Temos várias reivindicações, mas neste momento temos que nos focar nesta pandemia e levar medidas que visam preservar o trabalho. Mas, primeiro, vamos reunir com os sindicatos para ouvir as suas preocupações”.

Joaquina Almeida afirma que vai pedir ao Governo que dê algum subsídio aos trabalhadores, em caso de infecção pelo coronavírus. “Vamos pedir ao Governo que pague esses dias que esse trabalhador fica em casa”.

Em relação às medidas implementadas pelo Governo a secretária-geral da UNTC-CS disse que são excepcionais devido à actual situação de propagação do novo coronavírus,

A secretária-geral da UNTC-CS reconhece que a situação mundial é dramática. “Apesar da guerra declarada contra o novo coronavírus, lembramos que não podemos entrar em pânico e, devemos lançar mão, de alternativas que possibilitem o distanciamento social e a manutenção dos postos de trabalho”.

“A prioridade da UNTC-CS é lutar pela manutenção dos postos de trabalho. O Governo deve ajudar e proteger os trabalhadores que por algum motivo venham a perder o emprego por causa desta situação”, avisa.

Joaquina Almeida apela ao patronato para que não se precipitar com os despedimentos, que considere outras alternativas e esteja aberto na procura de soluções .

Igualmente, “apelamos aos sindicatos para estarem abertos e disponíveis ao diálogo com os empregadores, para negociarem caso venha a se mostrar necessário, propondo antecipação de férias, férias colectivas, trabalho em casa e outras medidas de carácter provisório desde que se mantenha a garantia dos postos de trabalho”, assegura. 

Por outro lado, a líder sindical disse que vai pedir aos sindicatos e ao Governo para estarem atentos a possíveis práticas de aproveitamento da situação por parte das entidades empregadora, como despedimentos em nome da crise, férias forçadas sem garantia de retorno de trabalho e redução salarial ou não pagamento de salários, entre outros.

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Autoria:Dulcina Mendes,20 mar 2020 14:34

Editado porSara Almeida  em  19 dez 2020 23:21

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