Segundo Olavo Correia, nos próximos meses, o executivo estará em condições de governar para fazer face aos desafios que Cabo Verde tem neste momento.
“E tudo iremos fazer enquanto Governo e colectivo, para garantir essa protecção as pessoas", resumiu.
"O primeiro-ministro avançou um novo conceito, neste quadro de Rendimento Solidário. Com isso queremos abranger 30 mil pessoas e famílias, com um rendimento para o mês de Abril de cerca de 10 mil escudos, que é a média de remuneração daqueles que trabalham por conta própria”, indicou.
Olavo Correia afirmou que as medidas que vão ser implementadas visam, também, a protecção alimentar e protecção social, para as camadas mais afectadas por esta crise.
“Pensamos nos micro e pequenos empresários, com empréstimos no sistema bancários, a habitação, empréstimo para actividades de geração de rendimento e vamos conceder uma moratória de três meses para que possam sobrevoar esta fase mais difícil e depois retomar a vida normal”, adiantou.
Conforme disse, o Governo vai acompanhar a evolução dos acontecimentos e em função da análise que vão fazer, será também feito o ajustamento das medidas, corrigindo aquelas que já foram tomadas e tomando novas, em função do contexto nacional e internacional.
“Vamos criar todas as condições para aliviar o sofrimento das pessoas, no quadro dessa pandemia, que infelizmente afecta e condiciona a nossa vida. Após a crise, temos e teremos condições financeiras para podemos reprogramar o orçamento e mobilizar financiamento, para que o país continue a crescer, desenvolver-se e a garantir o financiamento inclusivo”, explica.
Olavo Correia frisou que o Governo fará, assim, tudo o que tiver que ser feito, para levar o crescimento do país a bom porto, mas que as medidas que estão a ser tomadas são fundamentais para garantir o equilíbrio e responsabilidade que têm enquanto governantes.
“A nossa prioridade, neste momento é salvar vidas, cuidar da saúde das pessoas, garantir um rendimento mínimo das pessoas e numa segunda fase iremos falar das soluções que temos para cobrirmos o financiamento que venha a resultar das nossas intervenções nos próximos dias, semanas e meses”, sublinha.
Esta pandemia, recorda Olavo Correia, representa um impacto muito negativo para todos nós. “No sector privado temos 80 mil pessoas empregadas e no sector do turismo temos cerca de 20 mil pessoas. Em teoria esses 20 mil empregos estão a ser directamente afectados por esta pandemia, por isso é que o Governo tomou medidas assertivas”.