Segundo Manuel Vasconcelos Fernandes, a empresa terá sido obrigada pela Polícia Nacional a suspender os serviços.
“Tenho uma carta que a empresa nos enviou, informando que a Polícia Nacional os obrigou a suspender os serviços, caso contrário seriam multados. Então, suspenderam esse serviço antes de nos avisar”, informa.
Manuel Vasconcelos Fernandes afirma que esse encontro com a empresa é necessário para avaliar a suspensão e saber qual a proposta da Solatlântico para reabertura das linhas. “Temos que nos sentar à mesa para saber o que querem, porque a lei do estado de emergência não implica paragem de autocarros, pelo contrário”.
Por outro lado, reconhece, nos autocarros o risco de propagação do vírus é muito elevado, “por mais que se faça o distanciamento, não é suficiente. Então alegaram que a empresa é privada, que não vão continuar a prestar esse serviço se não foram subsidiados e suspenderam os serviços”.
A proposta da Câmara Municipal, conforme o autarca é a reabertura de pelo menos duas linhas em cada bairro, “então temos que sentar a mesa e ver essa questão, porque cabe ao Governo subsidiar esse serviço e não à Câmara, nós não podemos subsidiar”.
Esse encontro ainda não tem data para a sua realização, conforme explicou, e ainda não efectuaram o convite à empresa.
“Esse encontro pode acontecer daqui alguns dias, porque a cidade da Praia está com transmissão comunitária [do coronavírus], de acordo com o Ministério da Saúde e da Segurança Social”, indica.
Questionado se a empresa recorreu a lay-off, Manuel Vasconcelos Fernandes disse que não dispõe dessa informação. "Vamos marcar um encontro para ver qual será a posição da empresa, para vermos o que podemos fazer".