Segundo a governante, essa pandemia levou ao encerrou das escolas, confinou professores e alunos em casa e rompeu com o ambiente relacional em sala de aula.
“Os professores têm enfrentado este tempo difícil com a certeza de que a relação pedagógica deverá ser reforçada, o ensino reinventado, de modo a gerar mais conhecimentos e outras competências que não se limitem apenas à falsa dicotomia ensino presencial, ensino a distância”, assegura.
A tutela agradeceu aos professores cabo-verdianos, de todos os níveis de ensino, a entrega profissional e afectiva à causa educativa, “o trabalho, ainda que, neste momento, em casa, silencioso, resiliente e inovador com os seus alunos, de modo a transformar informação em conhecimento em contextos presenciais e/ou mediados por canais de comunicação menos habituais nas escolas, no ritmo acelerado que a crise impõe”.
“A celebração do professor cabo-verdiano renova-se, há 30 anos, no dia 23 de Abril, dia do nascimento de Baltasar Lopes da Silva, por vontade política expressa em 1990 (Decreto n.º 25 de 21 de Abril) com a finalidade de dignificar a função docente e estimular o pensamento reflexivo sobre o ensino e a educação”, indica.
A ministra lembrou que essa data tem sido comemorada com elevado valor simbólico, cívico e profissional, ocasião para a classe docente ponderar as suas práticas e perspectivar um futuro mais promissor e por justas homenagens de vários sectores da sociedade.
Para a governante a efeméride - 30 anos da declaração do Dia do Professor (1990-2020) - merece uma condigna comemoração com solenidade, festa e ampla participação, mas avisou que as circunstâncias actuais da crise sanitária e social não o permite, lamenta.