“Há várias iniciativas, uma que é a rádio, outra que é também a televisão. Depois há fichas. Estamos nesse processo, há outras questões que têm que ver com os processos avaliativos, com a certificação deste ano, que são questões que podem ser resolvidas como têm sido resolvidas em quase todas os países, com o recurso a medidas administrativas”, afirmou, hoje, Maritza Rosabal.
O programa denominado “ler e estudar em casa”, que deverá marcar o início do terceiro trimestre, com aulas a distância, inclui conteúdos do 1º ao 12º ano e ainda o pré-escolar. Contudo, ainda não se sabe o horário e como serão disponibilizados os conteúdos para cada ano escolar.
A governante afirma que neste momento o foco está em manter o contacto entre os alunos e o ambiente escolar.
“A nossa maior preocupação, neste momento, devido ao estado de emergência, não se centra tanto na avaliação, porque é tudo um processo, mas sobretudo em manter os alunos com algum contacto com o contexto escolar. É neste sentido que se está a trabalhar, estamos a preparar tudo para ver se a partir de 20 de Abril se começa com emissões através de televisão, da rádio e de fichas de conteúdos educativos”, especificou.
A tutela da pasta da educação indica, porém, que em cima da mesa está a probabilidade da retoma das aulas em Maio.
“Também estamos preparando para aquilo que seria o retomar das aulas, porque provavelmente a emergência não vai se manter até Julho. [Talvez] em Maio exista uma situação diferente, então temos este cenário de retoma das aulas e, provavelmente, um bocadinho de extensão do ano lectivo”, diz.
Maritza Rosabal falava hoje à imprensa no final de uma reunião do executivo para avaliar a implementação das medidas de protecção social, devido à pandemia.
Com o encerramento das escolas, devido à pandemia de COVID-19, a conclusão do ano lectivo está em aberto.