As aulas vão arrancar no dia 23 de Setembro, sendo que o acto central de abertura do novo ano lectivo (o primeiro com ensino gratuito até ao 10º ano de escolaridade) terá lugar na sexta-feira anterior, dia 20.
Até lá, tudo deverá estar garantido para um início de ano sem os problemas verificados nos anteriores, nomeadamente a falta de professores e manuais.
“As instituições crescem porque aprendem e é isso que estamos a fazer”, assegura a ministra da Educação.
Relativamente à colocação dos professores, os constrangimentos verificados no passado ano lectivo ficaram a dever-se essencialmente a uma mudança de procedimentos administrativos, que foi aplicada sem que se alterassem os prazos dos processos de recrutamento, explicou. Assim, este ano, o processo, ao invés de arrancar em Maio, como até aqui, começou já no mês de Fevereiro.
Entretanto, “já foi lançado o concurso, já foram feitas as provas e esperamos lançar os resultados das provas amanhã [quinta-feira, 8]”, explicou Maritza Rosabal. Após os 5 dias de reclamação, previstos na lei, será publicada a lista de professores colocados.
E “estamos também a adoptar outras medidas. Por exemplo, nenhum professor é transferido até ter um substituto porque vimos que isso cria” constrangimentos, acrescenta a governante.
No que diz respeito aos manuais, a ministra da Educação avança que a maior parte dos cerca de 40 livros escolares já está a ser impressa.
“Há 11 que vão entrar agora no processo de impressão e que não são impressos em Cabo Verde”, por uma questão de maior celeridade.
“Esperamos ter até dia 23 já todo o material disponível”, diz.
A ministra falava aos jornalistas no final do II Conselho Alargado para preparação do ano lectivo 2019/2020, um encontro que além de formação técnica permitiu acertar “alguns detalhes que faltavam”, como a data das cerimónias de abertura.
Acima de tudo, e de um modo geral, o encontro permitiu discutir instrumentos e práticas para cumprir o lema do ano lectivo 2019/2020, que é “Juntos pela qualidade sem deixar ninguém para trás e centrando-se na efectivação da protecção dos direitos da criança e do adolescente”, explica a governante.
O Conselho do Ministério da Educação contou com a presença de todos os dirigentes dos Serviços Centrais e Desconcentrados do ME e com a participação de entidades vocacionadas para a inclusão social e direitos das crianças, como o ICCA e as Aldeias SOS.