Maritza Rosabal falava ontem, durante a sessão parlamentar, questionada pela deputada da UCID (oposição), Oriana Pires, sobre a preocupação de professores que não conseguem as transferências requeridas.
A parlamentar disse que “há depoimentos de docentes” que já desistiram do ano lectivo presente, por não terem o pedido aprovado, mas que entretanto, outros professores, “por motivos que se desconhecem”, têm a aprovação da tutela.
A ministra explicou que o processo depende da conjugação de alguns critérios, apontando o tempo de serviço mínimo de três anos, o tipo de vínculo, prioridade para aqueles que fazem parte do quadro, número de vagas, entre outros.
Conforme explicou, o Ministério da Educação recebeu cerca de 520 pedidos de transferência, em que as ilhas receptoras são essencialmente Santiago e São Vicente, sendo as emissoras dos pedidos as restantes.
“As ilhas emissoras de pedidos com maior incidência são a ilha do Maio, Fogo, Boa Vista e Sal”, revelou.
Para que se conheça as oportunidades de transferência, a ministra avançou ter dado orientações no sentido de se publicarem as listas com os pedidos e os critérios conjugados para a sua aprovação.
A sessão parlamentar da tarde de ontem ficou marcada com as perguntas dos deputados à ministra da Educação, Maritsa Rosabal.